Eleições 2025 da AMB: Comissão Eleitoral realizará primeira reunião
Encontro definirá calendário completo e regulamento do processo eleitoral


A primeira reunião da Comissão Eleitoral da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), responsável pela organização das eleições da entidade em 2025, será realizada na próxima quarta-feira (20).
O início dos trabalhos foi definido na quinta-feira (14), em encontro entre o presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, e o presidente da Comissão Eleitoral, desembargador Roberval Casemiro Belinati, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
A eleição para os membros do Conselho Executivo e do Conselho Fiscal da AMB, referentes ao triênio 2026-2028, será realizada em 14 de novembro. As chapas interessadas poderão se inscrever até 15 de setembro.
A data do pleito e o prazo para registro constam do edital de convocação aprovado em 12 de agosto pelo Conselho Executivo da AMB, juntamente com o ato normativo que instituiu a Comissão Eleitoral. Na reunião da próxima semana, os membros do colegiado irão deliberar sobre o calendário completo e o regulamento do processo eleitoral.
Integram a Comissão Eleitoral, além do presidente, os juízes Pedro Araújo Yung-Tay Neto (TJDFT), Cynthia Silveira Carvalho (TJDFT), José Marcelon Luiz e Silva (TJPE) e Leonardo Bechara Stancioli (TJPR).
Histórico
O desembargador Belinati conduzirá o processo eleitoral da AMB pela sétima vez consecutiva. Ele destaca que a AMB é uma das maiores associações de magistrados do mundo, reunindo mais de 14 mil associados.
“Nossa força reside na união e no compromisso de cada um de seus membros com a justiça, a defesa da magistratura e, acima de tudo, com a manutenção do Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Desde 2005, quando presidiu a Comissão Eleitoral pela primeira vez, o desembargador acompanha a evolução do processo, que incorporou recursos informatizados para o voto eletrônico, contou com a atuação das associações regionais na estrutura do voto presencial ou por carta, e registrou aumento contínuo da participação dos magistrados.
“A eleição é um pilar fundamental da nossa entidade, e meu compromisso é garantir que o processo seja conduzido com máxima isenção, imparcialidade e segurança, assegurando a legitimidade do resultado e a vontade da maioria dos nossos associados”, acrescentou.
Ao longo de duas décadas à frente do processo, o magistrado relata que não houve incidentes graves, apenas situações curiosas — como o caso de um pedido de impugnação indeferido porque a alteração no nome de uma chapa foi feita por uma estagiária, sem seguir o procedimento legal. “Na época, a Comissão Eleitoral não entendeu o fato como irregular”, relembrou.
Também participaram da reunião, o secretário da AMB e presidente da Amagis-DF, Carlos Alberto Martins Filho, a tesoureira da AMB, Maria Isabel da Silva, e o juiz auxiliar da 1ª vice-presidência do TJDFT, Luis Martius Jr.